Jorge... Poesias e Crônicas.
...e por um momento houve o transe...
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
MADRUGADA
domingo, 24 de julho de 2011
#...ENTRONCAMENTOS... # Ronaldo da Paixão
Ir ao encontro do encontro:
Ele:
de quinta-feira em azul
estilizado.
Ela:
com o branco de sexta-feira
envolvente.
Ele e ela:
o encontro.
No tempo onde o vento
guarda o sol
sob as vestes deles.
Vento
entre ambos nus.
Ambos:
céu em desvestes,
aromas de pele.
Ele e Ela:
no lustre dos afagos,
sob filetes de estrelas,
atracados em ambos,
o firmamento.
Ronaldo da Paixão
Feira de Santana - BA (Jornal Fuxico, nº 20, NIT - UEFS, jul. 2011.)
terça-feira, 19 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Visionário e o Apocalipse no Sertão (no fim dos dias)
(vai faltar luz e o cheiro da terra)
Trago no peito as esperanças do sertão, florido
(descanso na rede onde a morte me espera)
Pai do céu abençoa esse menino
que com o canto das corda mata a sede,
rasga o peito e o coração sem demora,
Avisa a ele quando no sertão chegar a hora
de sumir o barro, de sumir o verde...
De sumir o gado, de sumir o pasto
de sumir a nêga deitada comigo na rede.
terça-feira, 21 de junho de 2011
DAYANA
terça-feira, 14 de junho de 2011
PÍLULA DO RAIAR MATINAL
segunda-feira, 6 de junho de 2011
#...ENTRONCAMENTOS... # Cézar Ubaldo e Ronaldo da Paixão
COMO SE FOSSES LIVRO
Queria abrir-te
como se abre um livro
e folhear-te as páginas
das verdades
que nunca encontrei.
Queria ler-te
como se eu fosse o mágico do tempo
a desvendar os mistérios
da vida que se eterniza
quando falecemos.
Queria saber-te toda
como a nudez do universo
sem cores pré-estabelecidas,
sem abstenções,
mas cheio da liberdade
que embriaga
como vários copos de rum...
terça-feira, 31 de maio de 2011
SÃO FRANCISCO DO CONDE
QUATRO CANTIGAS PARA RODELAS
Pôr do Sol em Rodelas, por Junior Vieira. |
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Os mistérios das Deusas Loucas, I
Sentado, ainda esperando as raízes do sol brotar inexplicavelmente sobre o meu trópico, penso por quais razões todas essas criações bandidas me fizeram. Não aguento mais esses gritos, esses alardes que se propagam ao som do toque; esses gritos que zombam dos mortais desconhecedores da loucura; desses mistérios que se escondem num bolso; desses mistérios que se escondem por trás de um belo semblante. Me disponho a deitar, e começo a colorir minhas intrigas; e começo a almejar um futuro; e começo a fazer parte desta novela; e começo a vê-la, intrépida e fogosa; e começo a negá-la… Nego! Nego porque você faz parte de minha cria, das minhas utopias, das minhas excitações… Começo a negá-la e me aproximo da convicção de que não tê-la, e não querer desejá-la, se confundem no maior acaso transversal da certeza. Começo a perceber que tê-la é transpor a atitude do irrealismo, é ser fugaz, é cadenciar quando estiver contigo, mas ser feroz enquanto você permanecer distante. É ser bicho. É ser. Não, não é ser bicho com nenhum vício ou apresentar-lhe rotina: é ser sagaz na escolha da presa. Lógico, não sou qualquer bicho. É, é verdade! É ser bicho para fazer tocaia e te pegar no primeiro descuido; ter a audácia de rasgá-la, sem sangrá-la: rasgar seu interior e plantar um ser de mim! Semear… Semear.
Não sei por quais razões insisto em ouví-la, não sei. Enquanto, inexplicavelmente, teus corpos transitam entre milhares e milhares de versos; cantarolando palavras de amor: musicais. Cantarolando, palavras de amor: termomentais.