Para Jadielson e Janiel.
Lá, entre as ventanias distantes,
o mar, calmo e passivo
fulgura, tingindo, os seus negros olhos.
Sem pedir licença
a terra adentra o mar
insisto em ver navegante
no negro mangue
seus olhos negros, distantes
Sobre a ponte deste impávido mar
sinto o salino ar
sangrar-me o vento pelos poros
rasgando-me lá as feridas.
naquela ponte, o oceano distante
desenha tuas curvas, flutuantes:
a baía se abre, em ambos os lados caravelas
fulgurando nesses desejos
a belíssima sinopse das pernas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário