A festa possui os seus mistérios. Estou falando sério. Tem o mistério do não-ainda-acontecido:
- Vou a festa... O que deverá lá acontecer?
Tem o mistério das experiências vividas:
- Vou a festa... Já sei o que vai acontecer.
Tem o mistério da esperança:
- Vou a festa... Ah! Como eu quero que isso aconteça?
Tem o mistério do encontro:
- Será que ela estará lá?
Tem o mistério da dúvida:
- Vou com essa roupa... Será que vão gostar?
E assim a noite vai passando, os mistérios se tornam instantes vividos momentos, e o que se espera acontecer acontece... Ou não!
Estavamos ontem conversando sobre isso em uma certa festa que fui. Além de tais mistérios, a festa, nossa protagonista, permite que você converse de tudo sem pudor, sem censura, e em uma linguagem que não presizamos fazer pontuaçoes e nem coresões gramatias.
Surgem piadas... As brincadeiras tomam tons de diversas gargalhadas... A noite vai se esvaindo e as gargalhadas continuam pintando o ar com os sorrisos amarelados.
Uma hora passa uma bela mulher... Uma certa pausa... Começamos a entender as mulheres!
As roupas são bem escolhidas, os perfumes, as unhas com aquarelas de esmaltes bem escolhidos, o cabelo... E o gingado? Ah, esse sim, nunca esquecido.
-Boa noite!
A conversa continua e os olhos seguem as curvas.
-Eu sei amigo. Tem mulher que não tem igual a aquele. As mulheres sempre tem, só basta uma festa!
A festa...
Voltamos as gargalhadas, os mistérios tornam-se presentes e para quem esperava de certo o certo na verdade conheceu do nada o nada.