"[...]E por um momento haverá mais futuro do que jamais houve[...], mas houve a nossa harmonia, a eletricidade ligada no dia, em que brilharias por sobre a cidade" (Menino Deus, Caetano Veloso)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

As Aventuras do desencontro: perseguição a mim e a Cezar.

Deitado, fitando o teto como se estrelas me cobrissem

assim como a luz que a mim dizia ser lua cheia,

pensava em tu, mulher que atracou um homem na ilha

próxima do mar

Maria...

Pensei o quanto iludira a mim, e a Cezar,

se fez moça,

se fez donzela,

e... se fazendo de amor!

- Como os homens são tolos...

Eu sei... Pensavas isso.

Querias ser peça...

Querias ser poema...

Querias virar vida...

Querias a maior ser.

Se fez, na tua jura desmedida

por mim absorvido – não devo esquecer de Cezar iludira a ele também

complexas palavras iludidas – não devo esquecer: nos iludira...

Querias contracenar o maior amor!

O papel foi empoeirando, mofando no canto...

Te divertias com nossa ilusão.

Um comentário:

  1. Caramba! Gostei! quer dizer... Gostei do texto. Leve, agradável. Gostei também de Maria, que fez bem o seu papel. E você e Cezar? Amigos! solidários companheiros também na desilusão. Muito bom! Se cuida! Só aqui são dezenas: Evas, Marias e Clarices. Tudo gente boa... Fraterno Abraço! Salve Jorge! Ave Cezar!

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