A cada despedida é o lampejo sofrimento
perpetuo o teu corpo em cada gesto, na minha escrita
no pensamento.
Nos fitamos, cada gesto um preâmbulo
talvez selvagem, talvez bravador
a considerá-la como parte do meu devoro
a devorá-la feito prato e pão
a cercear a sua voz
gemidos, explosão, canção...
A mostrar que um animal
assim como sou de animal-homem
a devorá-la em tal instante
a amá-la endeusando-te mortal.